Meu nome é E., sou natural de Guaporé e vou contar a minha
história.
Quando minha mãe conheceu meu pai, ela tinha 21 anos e ele
20, eles se gostavam, ficaram um tempo juntos, aí minha mãe engravidou, lá
estava eu. Quando minha mãe foi contar para meu pai a notícia, ele ficou sem
reação. Quando eu nasci ele não me registrou, até hoje na minha certidão de
nascimento só há o registro da minha mãe.
Depois que eu nasci,
minha mãe ficou um tempo em Guaporé,
depois se mudou para Serafina Corrêa, e me deixou com minha avó. Ela só se
mudou para Serafina Corrêa porque ela tinha arrumado um emprego na Perdigão e
lá ela ganhava bem, assim nos finais de semana eu ia na casa dela visitá-la, ou
ela vinha me visitar.
Quando eu tinha 4 anos minha mãe conheceu um homem, ele se
tornou pai do meu irmão, ela morou com ele por alguns anos até que ele se meteu
em drogas, ele usava drogas escondido da minha mãe.
O tempo passou e meu padrasto foi em uma boate e conheceu
uma mulher lá. Então um certo dia de
manhã minha mãe e meu irmão vieram para Guaporé, quando vimos chegou uma van na
frente da casa da minha avó, era o pai do meu irmão e a mulher que ele
encontrou na boate, ele pegou o meu irmão e saiu, minha mãe foi para o jardim.
No dia seguinte rolou um monte de coisa lá no tribunal, minha mãe pegou uma
advogada, por que inventaram um monte de coisas dela. Assim, o juiz decidiu que
ele ficava uma semana com cada um.
Quando meu irmão
completou 8 anos a madrasta dele só maltratava ele, chamava ele de retardado,
chegou a bate na cara dele, até que o pai dele descobriu e mandou ela embora,
mas ele disse que não ficava longe do outro filho dele com aquela mulher, assim
ele deu a guarda do meu irmão para minha mãe.
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