domingo, 21 de setembro de 2014

N.

Olá! Meu nome é N..
Me lembro muito pouco da minha infância.
Minha mãe me contou porque ela se separou do meu pai, ela disse que ele colocou nós na rua, eu e minha mãe, ele pegou o dinheiro e o carro da minha dela, eu tinha apenas 2 anos de idade. Eu e minha mãe já sofremos muito, mas eu não me lembro muito, procuro esquecer as coisas tristes.
Agora eu tenho 12 anos, faço aniversário dia 13 de outubro. Tenho muitos amigos e adoro essa escola, não troco ela por nenhuma outra. Eu incomodo, eu sei! Mas eu gosto dos professores. Esse ano eu queria muito ir para a viajem com a Profe Cíntia.

J.

Oi! Meu nome é J., tenho 12 anos de idade.
Minha vida começa no dia 01 de outubro de 2001, quando nasci. Com 15 dias de vida fui morar com a minha avó, morrei até os 6 anos em Muçum com minha avó, ela disse que meu pai se separou da minha mãe e foi morar em Porto Alegre.
O tempo passou e viemos morar em Guaporé, daí minha mãe se juntou com outro e fomos morar em Vespasiano Correa, morei até os 10 anos, depois voltamos novamente para Guaporé.
Comecei a estudar na escola Alexandre Bacchi, no 5º ano com 11 anos, no 6º ano com 12 anos e no 7º ano com 13 anos.
As vezes eu acho as profes chatas, mas meus avós dizem que a gente no futuro vai lembrar e agradecer os xingões.
Eu mudei muito de escola, nem sei como eu passei todos estes anos!Meu primo reprovou de ano 4 vezes, ele deveria estar no 1º grau.
No ano passado, sem querer meu pai cortou meu nariz! Também teve uma vez que eu estava brincando com meu primo de guerreiro das galáxia, com espetos de assar carne, ele foi xingar a minha irmã e e eu fiquei atrás dele, quando ele virou o espeto para traz pegou no meu olho, na hora já fui para o hospital, tive que ficar dois dias fazendo curativo no olho, era muito chato todo dia ir fazer o curativo. Nunca conheci minha bisavó por que ela morreu antes de eu nascer. Meus pais e meus avós me falam muito sobre ela.
Atualmente eu estou muito feliz, vou ter uma irmã, o nome dela vai ser S.
Minha história não é muito legal, mas obrigada pela atenção e por lerem, então isto é só, tchau!!!


E.



Olá! Sou E., nasci no dia 21 de agosto.
Bom! Vou contar um pouco  da minha história.
 Quando eu era mais nova minha mãe sempre me contava que eu tinha uma irmã mais velha, ela nasceu morta e minha mãe sofreu  muito com isso. Toda vez que  um falava sobre minha irmã ela chorava.
Mas o tempo passou e logo veio minha outra irmã, a T., daí minha mãe  parou de sofrer nas mãos do meu pai. Meu pai batia muito na minha mãe, ele bebia e deixava minha mãe trancada dentro de casa, depois chegava e batia nela, mas depois tudo isso passou.
 No dia 27 de abril de 2011, meu pai estava de aniversário, eu estava na escola, quando cheguei em casa minha mãe e minha irmã estavam sentada no sofá olha para mim, até que elas me  falaram que minha bisavó tinha morrido. Eu chorei muito naquele dia, era para ser de alegria  e foi de tristeza, mas eu superei tudo aquilo.
Em 2013 minha irmã fez meu pai e minha mãe sofrerem muito, ela estava namorando escondido, a única que sabia era eu e ela, mas um amigo do meu pai descobriu e contou para ele, minha irmã falou para minha mãe que achava que estava grávida, daí minha mãe comprou o teste de gravidez e deu negativo, mas minha mãe levou ela para o médico e lá também deu negativo.
O tempo foi passando e um dia minha irmã tomou uns remédio na escola com umas amigas dela, que também estavam com problemas em casa. Agora minha irmã parou de namorar e fazer loucuras, começou a namorar com um outro menino que meu pai e minha mãe já estavam sabendo, mas ela ainda gostava do ex, assim ela terminou com aquele que ela estava e começou com o de antes. Ela fugiu de casa e agora está morando com ele e tem uma filha coisa mais linda do mundo.
Bom! Mesmo depois de tudo que já passei, hoje posso dizer que sou uma pessoa muito feliz.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

E.


Olá! Me chamo E. e vou contar um pouco da minha história para vocês.
Quando eu nasci meus pais ficaram muito felizes,  minha mãe esperava que eu fosse um menino e não uma menina. Minha mãe sempre foi muito carinhosa e cuidadosa comigo, mas no começo dei trabalho, sempre tossia, passava mal, passei também várias noites no hospital.
O tempo foi passando e eu fui melhorando, aprendi a caminhar, dizem que eu gatinhava por todos os cantos da casa.
Eu adorava brincar com minhas irmãs, mas elas não gostavam de mim, até que um dia eu estava brincando com uma boneca e minha irmã L. tentou me matar com um tijolo que estava em cima da pia, ela me empurrou e eu bati com a cabeça no ferro da pia, chorei muito e enquanto isso a minha irmã, mas ela riu um pouco e parou, meus pais sem ter o que fazer, cuidaram de mim e minha avó cuidou da L. e da P..
Depois de um tempo eu e minhas irmãs começamos a nos dar bem, viramos amigas, nós adorávamos brincar de boneca, ou brincar em cima da moto do meu pai, subíamos em três em cima da moto. A gente pulava, brincava e se divertia muito em cima da moto, até que um dia, por um descuido, nós três caímos, meu pai segurou a moto e assim ninguém se machucou, acabou tudo bem, mas depois  dessa meu pai proibiu a gente de brincar em cima da moto dele, porque poderíamos nos machucar.
Tempos depois eu sempre brincando com minha  avó na cozinha e em outros lugares. Um dia minhas irmãs estavam brincando, a gente era pequena e não sabíamos o que estávamos fazendo, assim, por pouco que minha irmã P. não matou a minha irmã L. com um pau de madeira bem grosso que estava no chão. Depois disso meus pais conversaram com elas e ficaram cuidando mais delas.
 Minha avó sempre estava comigo, ela me adorava,adorava me pegar no colo, até que um dia, por um descuido, ela me derrubou, depois disso eu não queria mais ficar com minha avó, preferia ficar com meus pais.
Meu  pai naquela época adorava beber, ainda mais quando ele não tinha nada para fazer, algumas noites que ele voltava para casa 2h da madrugada, voltava bêbado e atirava tudo que ele via pela frente no chão. Isso aconteceu por muitos dias, meus pais brigaram e se batiam. Teve um dia que minha mãe apanhou mais, ela teve vontade de ir embora naquele momento, mas meu pai foi primeiro, bravo, irritado e bêbado, ele pegou a moto e saiu para bem longe. Minha mãe chorando sem ter o que fazer, tentou alcançá-lo, mas não conseguiu, ela ficou pensando no que podia acontecer com ele, minha avó tentou acalmá-la, mas não conseguiu. Em meio a tanta preocupação que estávamos, recebemos uma notícia dizendo que um homem bêbado tinha batido a moto, minha mãe, sem pensar, foi até o local e depois foi até o hospital.
Ela ficou com meu pai alguns segundos, até que chegou  a médica e falou para nós que meu pai tinha quebrado a perna e que teria que fazer uma cirurgia. Este foi o dia mais ruim e triste para nós, tínhamos medo de perdê-lo,  ele para nós era uma pessoa muito especial.
Os dias e os meses foram e meu pai foi se recuperando aos poucos, minha avó tinha que ficar conosco enquanto minha mãe ficava no hospital cuidando do meu pai. Depois que ele de recuperou nossa família voltou a ser uma família feliz, como éramos antes desse acidente acontecer.
Tempos depois comecei a ir para a escola, lá fiz novas amizades e conheci professores novos, mas eles eram muito chatos, depois fui para o segundo ano, era muito legal, mas naquela época eu não batia bem da cabeça, eu adorava comer barro e areia, meus pais não acreditavam nisso, mas minha irmã  L.  pode confirmar porque ela também comia. Mas voltando ao assunto, no terceiro ano foi muito legal.
 Eu e minha família passamos por bons e maus momentos por causa da minha irmã mais velha, a  P., ela vendia drogas, craque e cocaína, até fumava e cheirava, tinha noites que ela dormia na casa dos maconheiros e até dava por dinheiro, ela dizia que lá ela era feliz, mas meus pais perdiam trabalho a procura dela todos os dias, nem para aula ela ia, até que um dia finalmente isso acabou, o conselho pegou ela e colocou-a em uma casa de acolhimento, ela ficou lá até se endireitar, ficou lá quatro anos e depois  saiu de lá e foi para outra casa de acolhimento, lá ela ficou até os 17 anos e voltou saudável, mas não está livre de tudo, ela ainda fuma cigarro, mas esse problema já foi resolvido e acabou tudo para nós.
Bem! Passei de ano com as melhores notas, ganhava elogios das professoras, assim fui para o quarto ano, segui  me esforçando e incomodando e consegui ir  para o quinto ano.  Aprendi muitas coisas que não sabia, mas na sala de aula eu também não era santa, aprontava todas, só  conversava, até que cheguei a um ponto em que eu pensei o que era melhorar para mim. Percebi que era melhor eu estudar do que ficar se putiando,  porém eu não ganhava nada.
Foi no quinto ano também que fiz minhas melhores amigas: L., E., N., B. e N., a gente andava quase todo dia juntas e também brigávamos às vezes.
 Depois que o ano de 2013 terminou conseguimos passar de ano e todas nós fomos para o sexto ano, conhecemos novos professores e eles são muito legais, mas as vezes um pouco chatos, mas só um pouco, com eles eu aprendi várias coisas e pretendo aprender mais para ter um futuro muito bom pela frente! Quero também  ter a oportunidade de conhecer meu grande amor, que começa com M.. Amo muito ele e por tanto quero realizar ter meu futuro junto com ele!


M.

Meu nome é  M., nasci no hospital Manoel Francisco Guerreiro. Minha mãe verdadeira se chama A.,  quando ela ficou grávida ela queria que eu fosse um menino, por isso não quis me criar, assim minha tia C. me adotou.
Minha maior tristeza foi quando minha avó morreu e minha maior alegria foi de ter 3 sobrinhas.
Quanto as minhas características, sou gordinha, de olhos castanhos e alta.
Quando pequena, frequentei a creche Mônica  e com 6 anos comecei a ir para a escola.
Tenho 5 irmãos, 4 são da minha tia e 2 são adotados. Meu sonho é conhecer a MC Pocahontas.

Quando eu crescer quero ser fotógrafa, quero ter minha própria casa e ter muitos filhos.

K.


Nasci no dia 1º  de março de 2003, com 4 kg, nasci um  menino saudável. Comecei a caminhar e larguei as fraldas  com 1 ano de idade.
 Aos 2 anos era muito curioso e levado, aos 3 anos comecei a ir na creche onde fiquei até começar a ir para escola, foi ali que aprendi as minhas primeiras letras e aprendi a conviver com os colegas.
Meus colegas foram J.F., J.G., J., L.,F., entre outros.
Há! Quase me esqueci! Uma vez quando eu era pequeno fui de apé com a minha motoca lá nos morros que tinha atrás do presídio, me acharam só uma hora depois.
Com 9 anos ganhei um meu play 2 e hoje estou aqui na turma 62. Até a próxima



J.


Minha História de Vida! 
  Bom! Vou contar minha História!
Meu pai e minha mãe apenas namoravam, então eles foram morar juntos.

No decorrer da minha vida ocorreram vários fatos marcantes. Uma tristezas que tive foi quando minha tia avó M. faleceu com problema de AVC, foi uns quatro meses atrás.
Também fiquei abalado quando me contaram que a minha avó foi para Caxias do Sul, ela sofreu uma parada cardíaca, mas telefonaram que ela sobreviveu, embora ficou por 12 segundos sem o coração bater.
Enfim, não tive muitas tristezas! 
Um fato marcante que me trouxe alegrias foi quando passei a Comunhão, foi bem legal!

Uma vez eu fui ao Zoológico de Sapucaia do Sul, teve uma hora que me afastei da minha família, assim fiquei 25 minutos sem saber onde estava!
Também teve uma vez que eu fui para um encontro de motos, eu e o meu pai ficamos até 3h 30min, depois fomos dormir!

Meu Sonho é ter um carro zero, uma casa e minha família.
 Isso foi tudo, por enquanto! 

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

J.

Oi! Meu nome é J., tenho 13 anos.
A minha história começa no dia 02/08/2001, este foi o dia que eu nasci em um hospital na minha cidade natal.
Fui crescendo com meu pai e minha mãe, era muito bem cuidado até que um dia meu pai se separou da minha mãe, assim ela já não cuidava com tanto amor de meus irmãos A., R., T. e K..
Minha mãe não trabalhava, só esperava meu pai mandar dinheiro para dar o que comer para mim e para meus irmãos, então meu pai pediu minha guarda e a da minha irmã K., assim acabamos indo morar na casa da nossa bisavó.
Eu adorava ficar com ela, mas principalmente com meu avô, eu gostava muito dele, mas ele acabou morrendo de câncer, foi um momento de muita tristeza para mim e para minha família, no entanto tivemos que nos conformar com a morte dele.
Depois de um tempo eu fui morar na casa das minhas tias, no inicio era tudo um dengo, só que depois elas só me batiam, batiam por qualquer motivo, então voltamos para casa do meu pai que era em Guaporé.
Para mim isso foi um motivo de muita alegria, pois reencontrei meu pai e minha irmã, mas tinha uma coisa ruim...
Saí do Maranhão com um problema no coração, eu tinha que fazer uma cirurgia, foi nessa época que meu pai conheceu minha madrasta, ela é a melhor madrasta do mundo por que ela me ajudou com tudo, inclusive estava comigo na hora da cirurgia e tudo mais.
Até hoje dou graças a Deus por ter corrido tudo bem. A cirurgia foi pelo SUS por que era muito cara. Os médicos até falaram para minha mãe rezar, pois eu corria risco de vida, eles não sabiam se eu voltaria, mas no final deu tudo certo.
Minha mãe ficou o tempo todo lá, a cirurgia demorou umas 2 horas ou mais, quando eu saí me deu convulsões e por pouco não morri. Enfim, hoje em dia eu tenho que ir ao médico às vezes, mas estou bem.
Atualmente considero minha madrasta, minha irmã e meu pai uns guerreiros, e eu também, de certa forma. Estudo na Escola Alexandre Bacchi, adoro ir a escola, tenho amigos bem legais, só não gosto muito quando me chamam de baiano, por que eu não sou! Bom! Essa é a minha história.
Até qualquer dia!



A.

Nasci de parto normal, meus pais ficaram muito felizes. Meu pai era fumante e bebia, todos os dias ele bebia e nós tínhamos que sair de casa para dormir na casa das minhas tias.
Um dia o meu pai bebeu e os vizinhos chamaram a polícia, “ESSE FOI O PIOR DIA DA MINHA VIDA”, eles bateram nele e jogaram ele de uma ponte, no dia seguinte ele voltou todo machucado. Então minha mãe conversou com ele, disse que se ele não saísse de casa nós iríamos sair. Então meu pai foi embora, minha mãe chorava e todos nós sentíamos muita falta dele. Depois de um tempo ele voltou para casa e nós dissemos pra ele nunca mais ir embora, pois nós sentimos muito a sua ausência.
O tempo passou e meu pai foi trabalhar com o meu tio, ele nunca mais bebeu e agora está ganhando bem, então nossa vida começou a mudar. Espero que continue tudo assim.

J.

Eu fiquei com minha mãe e meu irmão quando a minha mãe terminou com meu pai.
 Um dia meu pai foi me buscar na minha casa, minha mãe foi trabalhar e meu pai me levou n a na casa da minha avó. Neste dia  eu estava brincando e quando fui tentar me levantar, resbalei e quebrei o pé, então ele me levou para minha casa, eu fiquei lá sozinho com meu pé doendo e chorando. Quando minha mãe chegou e me viu chorando com o pé quebrado, ela  já me levou para o posto.
O tempo passou e eu fui crescendo e ficando cada dia mais sapeca.
 Quando eu tinha 10 anos, minha mãe e meu irmão só brigavam, eu chegava em casa tinha  que aguentar aquilo quase todos os dias.
Meus irmãos se chamam A., T., H. e C.. Na minha infência eu brincava, corria, sorria... Eu e o meu primo só brigávamos por causa de uma cadeira.
Conheci muitos amigos, brincamos bastante, mas tem um que não para quieto, ele é o G.B.. Eu e ele não brincava, nós só brigávamos, ele me chamava de apelido, só me incomodava e fazia gracinhas, ele também só apanhava dos outros, sem fazer nada para eles, qualquer um que visse ele chorando ficava com dó.
Hoje tenho 11 anos e minha vida continua, espero aprender muito mais para o Futuro.
 


B.

Vou  contar um pouco da minha história! Não sei se vocês vão gostar!
Oi! Sou a B., tenho 11 anos, comecei a estudar com 6 anos na escola Alexandre Bacchi. Comecei no primeiro ano, achei as coisas muito fáceis, eu não fazia nada de errado, as professoras só me elogiavam.
No segundo ano também não tinha nada de errado, ganhei várias amigas legais e quanto as professoras não tinha nem uma que eu não gostava. No terceiro ano eu nem incomodava os outros e as professoras me amavam.
 No quarto ano ficou mais difícil, as notas foram baixando, mais nunca rodei, minhas notas ficavam sempre entre 60,65,70,75. Neste ano fiquei um tempo sem vir para escola por que eu tinha um fungo  no dedão da mão, mas no final correu tudo bem e voltei para a escola. Sentiram muita falta de mim.
O tempo passou e eu passei para o quinto ano que também não foi fácil. Eu não gostava da professora, porque ela não gostava de mim também, algumas notas baixaram e outras subiram, porém era difícil, mas cheguei a conclusão que aprende levando xingão e errando até acertar as coisas.
Passei para o sexto ano e daí sim as coisas ficaram muito difíceis. As primeiras notas não foram boas,  assim precisava aumentar por que se não ia rodar e consegui. Nunca rodei e nem pretendo rodar, mas estou ciente de que para passar tem que ser estudiosa, para ter uma vida boa e não ser uma vadia. Eu gosto muito das professoras, principalmente a Jerusa, a Cíntia e a Vera.
Minhas amigas preferidas são L., E., B., F., L. e J, os amigos que mais gosto são W., J. e H..
Enfim, quero concluir minha história dizendo para todos meninos e meninas que temos muito que aprender nesta vida.
UM BEIJO PROFE!

terça-feira, 9 de setembro de 2014

M.

Bom! Vou contar minha história novamente.
Quando minha mãe estava grávida, meu  tio  a espancou, eu  nasci  saudável,   forte mas quase que    nasci   com  a  cabeça   deformada, parece   que   meu  corpo entalou, minha mãe conta que  o   médico   mandou  a   enfermeira    sentar na   barriga   dela, daí   consegui  nasce.
 Cresci  forte  e saudável.  Quando  minha  mãe  decidiu  ir  morar em  Nova Prata   passamos  por   muitas   dificuldades, até  fome passamos, depois   minha  mãe  começou   a  trabalhar  e  contratou  uma  mulher para  me  cuidar. Nessa época eu tinha uns  5  anos, daí a filha  da   mulher que  me  cuidava   me  judiava,  me   fazia de   gato  e   sapato, quando  minha  mãe  soube, bateu na  minha   babá e fomos  em borá daquele lugar.
 Foi  bom  voltar  para  Guaporé,  me  criei  sem pai,  mas  agora  sei  que  pai  não  é  quem  faz  e  sim  quem  cria.
Hoje também sei que para ser vitoriosa tenho  que  ser aprovada na escola, na vida e aceita por Deus, por isso sigo sempre o caminho certo. Agradeço a Deus  por  minha  vida  e  por  tudo  que  tenho.
Seja  agradecido por  tudo  que  tens porque  tem pessoas  que  não tem  a metade do  que você tem. DEUS TE AMA!




A.

Nasci dia 19/11/2000 às 23h da noite no hospital de Guaporé, nasci antes do tempo. Minha mãe conta que eu não chorava e ela estava muito preocupada, achava que eu tinha algum problema, mas o médico disse para ela ficar calma, disse que quando o chegasse a hora certa eu ia me alimentar.
Meu nascimento foi uma alegria muito grande para toda minha família, principalmente para meu irmão e para o meu pai, eu tinha os olhos iguais aos deles.
O tempo foi passando e eu completei 11 anos, daí passei a primeira eucaristia, como eu gostava muito do meu primo NADO, assim o coloquei como meu padrinho da catequese, ele ficou muito contente. Mas a nossa alegria durou pouco, 1 mês depois aconteceu aquele acidente que todos devem saber e que nem vou contar porque é muito triste para mim e para minha tia, ela perdeu seu único filho, eu perdi minha mãe e assim, minha tia ficou comigo e com meu irmão, ela é uma pessoa muito especial, dá a vida por nós.
 Meu pai ficou muito triste com a perda da minha mãe, ele só queria morrer, ele estava sem cabeça para nos criar.

Eu amo minha avó Maria, ela é uma pessoa muito especial para nós. Com ajuda dela, estamos nos tornando pessoas honestas. Amo muito a minha família e nunca quero perdê-los.