Olá! Me chamo E. e vou contar um pouco da minha história para vocês.
Quando eu nasci meus pais ficaram muito felizes, minha mãe esperava que eu fosse um menino e
não uma menina. Minha mãe sempre foi muito carinhosa e cuidadosa comigo, mas no
começo dei trabalho, sempre tossia, passava mal, passei também várias noites no
hospital.
O tempo foi passando e eu fui melhorando, aprendi a caminhar, dizem que
eu gatinhava por todos os cantos da casa.
Eu adorava brincar com minhas irmãs, mas elas não gostavam de mim, até
que um dia eu estava brincando com uma boneca e minha irmã L. tentou me matar
com um tijolo que estava em cima da pia, ela me empurrou e eu bati com a cabeça
no ferro da pia, chorei muito e enquanto isso a minha irmã, mas ela riu um
pouco e parou, meus pais sem ter o que fazer, cuidaram de mim e minha avó
cuidou da L. e da P..
Depois de um tempo eu e minhas irmãs começamos a nos dar bem, viramos
amigas, nós adorávamos brincar de boneca, ou brincar em cima da moto do meu
pai, subíamos em três em cima da moto. A gente pulava, brincava e se divertia
muito em cima da moto, até que um dia, por um descuido, nós três caímos, meu
pai segurou a moto e assim ninguém se machucou, acabou tudo bem, mas
depois dessa meu pai proibiu a gente de
brincar em cima da moto dele, porque poderíamos nos machucar.
Tempos depois eu sempre brincando com minha avó na cozinha e em outros lugares. Um dia
minhas irmãs estavam brincando, a gente era pequena e não sabíamos o que
estávamos fazendo, assim, por pouco que minha irmã P. não matou a minha irmã L.
com um pau de madeira bem grosso que estava no chão. Depois disso meus pais
conversaram com elas e ficaram cuidando mais delas.
Minha avó sempre estava comigo,
ela me adorava,adorava me pegar no colo, até que um dia, por um descuido, ela
me derrubou, depois disso eu não queria mais ficar com minha avó, preferia
ficar com meus pais.
Meu pai naquela época adorava
beber, ainda mais quando ele não tinha nada para fazer, algumas noites que ele
voltava para casa 2h da madrugada, voltava bêbado e atirava tudo que ele via
pela frente no chão. Isso aconteceu por muitos dias, meus pais brigaram e se
batiam. Teve um dia que minha mãe apanhou mais, ela teve vontade de ir embora
naquele momento, mas meu pai foi primeiro, bravo, irritado e bêbado, ele pegou
a moto e saiu para bem longe. Minha mãe chorando sem ter o que fazer, tentou
alcançá-lo, mas não conseguiu, ela ficou pensando no que podia acontecer com
ele, minha avó tentou acalmá-la, mas não conseguiu. Em meio a tanta preocupação
que estávamos, recebemos uma notícia dizendo que um homem bêbado tinha batido a
moto, minha mãe, sem pensar, foi até o local e depois foi até o hospital.
Ela ficou com meu pai alguns segundos, até que chegou a médica e falou para nós que meu pai tinha
quebrado a perna e que teria que fazer uma cirurgia. Este foi o dia mais ruim e
triste para nós, tínhamos medo de perdê-lo, ele para nós era uma pessoa muito especial.
Os dias e os meses foram e meu pai foi se recuperando aos poucos, minha
avó tinha que ficar conosco enquanto minha mãe ficava no hospital cuidando do
meu pai. Depois que ele de recuperou nossa família voltou a ser uma família
feliz, como éramos antes desse acidente acontecer.
Tempos depois comecei a ir para a escola, lá fiz novas amizades e
conheci professores novos, mas eles eram muito chatos, depois fui para o segundo
ano, era muito legal, mas naquela época eu não batia bem da cabeça, eu adorava
comer barro e areia, meus pais não acreditavam nisso, mas minha irmã L. pode
confirmar porque ela também comia. Mas voltando ao assunto, no terceiro ano foi
muito legal.
Eu e minha família passamos por
bons e maus momentos por causa da minha irmã mais velha, a P., ela vendia drogas, craque e cocaína, até
fumava e cheirava, tinha noites que ela dormia na casa dos maconheiros e até
dava por dinheiro, ela dizia que lá ela era feliz, mas meus pais perdiam
trabalho a procura dela todos os dias, nem para aula ela ia, até que um dia
finalmente isso acabou, o conselho pegou ela e colocou-a em uma casa de
acolhimento, ela ficou lá até se endireitar, ficou lá quatro anos e depois saiu de lá e foi para outra casa de
acolhimento, lá ela ficou até os 17 anos e voltou saudável, mas não está livre
de tudo, ela ainda fuma cigarro, mas esse problema já foi resolvido e acabou tudo
para nós.
Bem! Passei de ano com as melhores notas, ganhava elogios das
professoras, assim fui para o quarto ano, segui me esforçando e incomodando e consegui ir para o quinto ano. Aprendi muitas coisas que não sabia, mas na
sala de aula eu também não era santa, aprontava todas, só conversava, até que cheguei a um ponto em que
eu pensei o que era melhorar para mim. Percebi que era melhor eu estudar do que
ficar se putiando, porém eu não ganhava
nada.
Foi no quinto ano também que fiz minhas melhores amigas: L., E., N., B.
e N., a gente andava quase todo dia juntas e também brigávamos às vezes.
Depois que o ano de 2013
terminou conseguimos passar de ano e todas nós fomos para o sexto ano,
conhecemos novos professores e eles são muito legais, mas as vezes um pouco
chatos, mas só um pouco, com eles eu aprendi várias coisas e pretendo aprender
mais para ter um futuro muito bom pela frente! Quero também ter a oportunidade de conhecer meu grande amor,
que começa com M.. Amo muito ele e por tanto quero realizar ter meu futuro
junto com ele!