Oi! Meu nome é J., tenho 13 anos.
A minha história começa no dia 02/08/2001, este foi o dia que eu nasci
em um hospital na minha cidade natal.
Fui crescendo com meu pai e minha mãe, era muito bem cuidado até que um
dia meu pai se separou da minha mãe, assim ela já não cuidava com tanto amor de
meus irmãos A., R., T. e K..
Minha mãe não trabalhava, só esperava meu pai mandar dinheiro para dar o
que comer para mim e para meus irmãos, então meu pai pediu minha guarda e a da
minha irmã K., assim acabamos indo morar na casa da nossa bisavó.
Eu adorava ficar com ela, mas principalmente com meu avô, eu gostava
muito dele, mas ele acabou morrendo de câncer, foi um momento de muita tristeza
para mim e para minha família, no entanto tivemos que nos conformar com a morte
dele.
Depois de um tempo eu fui morar na casa das minhas tias, no inicio era
tudo um dengo, só que depois elas só me batiam, batiam por qualquer motivo,
então voltamos para casa do meu pai que era em Guaporé.
Para mim isso foi um motivo de muita alegria, pois reencontrei meu pai e
minha irmã, mas tinha uma coisa ruim...
Saí do Maranhão com um problema no coração, eu tinha que fazer uma
cirurgia, foi nessa época que meu pai conheceu minha madrasta, ela é a melhor
madrasta do mundo por que ela me ajudou com tudo, inclusive estava comigo na
hora da cirurgia e tudo mais.
Até hoje dou graças a Deus por ter corrido tudo bem. A cirurgia foi pelo
SUS por que era muito cara. Os médicos até falaram para minha mãe rezar, pois
eu corria risco de vida, eles não sabiam se eu voltaria, mas no final deu tudo
certo.
Minha mãe ficou o tempo todo lá, a cirurgia demorou umas 2 horas ou
mais, quando eu saí me deu convulsões e por pouco não morri. Enfim, hoje em dia
eu tenho que ir ao médico às vezes, mas estou bem.
Atualmente considero minha madrasta, minha irmã e meu pai uns guerreiros,
e eu também, de certa forma. Estudo na Escola Alexandre Bacchi, adoro ir a
escola, tenho amigos bem legais, só não gosto muito quando me chamam de baiano,
por que eu não sou! Bom! Essa é a minha história.
Até qualquer dia!
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