quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

J.

Meu nome é J., tenho 14 anos e nasci em Guaporé.
Bom! Minha vida não tem muitas emoções, mas vou contar algumas coisas.
Quando eu tinha 5 anos, meus pais brigaram e se separaram, daí a gente foi morar em Serafina Corrêa. Ficamos lá dois anos, não foi muito bom, mas depois meus pais se acertaram e voltamos.
Estava indo tudo muito bem, até que meu avô teve um derrame e ficou com sequelas, perdeu os movimentos do lado esquerdo. Foi muito triste para mim ver um homem forte como ele naquele estado.
Mas mudando de assunto, na escola sempre fui comportado, sempre tive boas notas e minha mãe sempre ficou muito orgulhosa disso.
Meu sonho é ser jogador de futebol e dar uma vida melhor para os meus pais, a princípio estou tentando, mas não é fácil, no entanto não pretendo desistir tão cedo.
Encontrei uma garota e gosto muito dela, agora vou esperar para ver o que vai acontecer.

Enfim, isso foi um pouquinho da minha história, ano que vem tem mais.


F.

Meu nome é F., tenho 14 anos. Desde quando eu nasci, dia 21 de setembro, até os meus dois anos foi só alegrias, por que até ali eu tinha a minha mãe.
Minha vida começou a mudar quando minha mãe entrou para o mundo das drogas e foi embora, mas hoje vivo feliz com meu pai, minha madrasta e meu avô, não sei o que seria da minha vida sem eles, meu pai trabalhava na Paquetá e lá encontrou minha madrasta, eles se juntaram e estão morando juntos a 5 anos. De vez em quando minha madrasta me xinga, mas eu sei que é para o certo.
Até o mês de outubro de 2014 eu pensava que minha mãe estava morta, até que um dia eu entrei no face e uma mulher com o mesmo nome da minha mãe me mandou um convite e eu aceitei, então ela pediu qual era o nome do meu pai e eu falei, então ela me falou que eu era filho dela, não é que era verdade mesmo! Enfim, eu até então eu era filho único, mas neste momento descobri que minha mãe tinha mais dois filhos, assim descobri que tenho mais dois irmãos. Bom, agora ao menos eu sei que minha mãe está viva e eu continuo feliz.
Na escola tenho muitos amigos, o Willian, o Jeder, o Magui, o Henrique...
Fazem 3 meses que eu consegui uma menina chamada K., ela gosta muito de mim e os pais dela também, estou muito feliz com ela.    

Então é isso, essa é a minha história de vida!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

W.

Meu nome é W., tenho 14 anos, nasci no hospital de Guaporé, dia 23/01/2000, era pequenino, daí meu pai foi trabalhar em Porto Alegre, eu chorava muito porque mina casa era bem simples, quando chovia destelhava toda a casa. Depois meu pai veio morar para Guaporé e construiu uma casa melhor para nós.
Em 2008 nasceu minha irmã.
Meu pai bebia muito e eu ficava muito triste com isso, até que um dia minha mãe disse para ele escolher entre os filhos e a bebida, meu pai escolheu nós e eu fiquei muito feliz com isso.
Hoje trabalho na Essencial, tenho muitos amigos: Dé, Edinho, Endrius, Larissa, Tainara, Jeder, Pâmela...
Na escola gosto muito da profe Cíntia.

Meu sonho é ser jogador de futebol, também quero casar e ter muitos filhos.



sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

P.

Oi! Hoje  pela terceira vez  estou escrevendo minha história  de vida, então vamos lá... 
Nasci em 1999, dia 4 de junho na cidade de Guaporé. A minha infância não foi muito boa, não me lembro muito como era, mas minha mãe  falou que eu era tímida e continuo sendo, eu acho.
Quando tinha uns quatro anos tive minha primeira festa de aniversário, quem me deu está festa foi meu maninho, um anjo que Deus colocou na minha vida, ele se chama  F.,  ele juntou latinhas por vários meses, até que chegou o meu aniversário, então ele vendeu as latas para fazer a festa, fiquei muito feliz.
Quando tinha 5 anos minha amiga me convidou para ir na casa da tia dela, eu fui, brinquei com ela um pouco, daí o  primo dela  me convidou  para  ir no quarto dele,  ele tinha uns 13 anos, eu entrei  e ele  me  convidou para sentar na cama, ele ficou passando a mão  no meu corpo, eu pedi para ele parar, então minha mãe  me chamou e ele não deixava eu ir  para casa, daí eu  comecei chorar  e ele  falou pra mim ir,  quando cheguei em casa  eu contei para minha mãe e ela foi conversar com a mãe dele, acabou não dando em nada.  Em 2007 aconteceu algo muito marcante na minha vida. Eu estava em casa, daí falei para minha mãe que ia andar de bicicleta, ela falou para mim  não ir, mas eu teimosa fui, quando cheguei lá no topo do da rua meus  amigos falaram para mim não ir, mas eu não ouvi, desci  com tudo, minha bicicleta estava sem freio, quando desci  a bicicleta empinou para frente e me atirou longe, lá perto de uma casa, eu só não morri por  que eu coloquei  o braço em baixo da cabeça, dizem que se eu tivesse batido na fonte eu estaria morta essa hora, mas Deus não deixou!
Quando cheguei no hospital eu estava desmaiada e os médicos tentaram me acordar, dai a minha mãe  segurou a minha mão e eu acordei, perguntei onde eu estava, eu não lembrava o que tinha acontecido. Quando minha vizinha chegou lá eu não lembrava quem ela era, chamei ela de tia, de dinda, assim eu fiquei dois dias no hospital, sem comer porque o medico me falou  que  eu não podia comer, ele estava errado. Quando cheguei em casa minha mãe me contou o que tinha acontecido, daí me lembrei.
 Em 2010 meu pai e meu irmão foram presos, foi um dia antes de eu fazer 11 anos, lembro fazia uns 5 dias que eu sentia um aperto no peito, depois que eles foram presos eu fiquei muito triste.
Lembro que quando cheguei no colégio um menino estava dando rizada de mim, eu entrei no colégio e comecei a chorar, chorei a tarde inteira, não fiz nada! Passaram-se duas semanas e eu comecei a incomodar, eu era a pior do colégio, vivia indo para direção, praticamente todo os dias. As professoras conversavam comigo, me davam conselhos, eu mandava todo mundo toma lá, não estava nem ai.
Em 2012 continuei incomodando. Um dia eu estava  gaseando e me dei de cara com a professora J., não me lembro direito oque ela falou, logo depois veio a A., ela levou eu e o D. para a sala dela, lá ela perguntou para mim quem eu queria de professora, eu falei que queria a Cintía, Jose e a Carla, dias depois elas foram me dar aula e mesmo assim eu continuava gaseando.
O tempo foi passando e elas seguiam me dando conselhos, principalmente a Josi, ela para mim é como uma segunda mãe, eu amo ela e claro a Cíntia e a Carla também, assim comecei a me comportar, até que uma professora  me xingou e eu mandei ela tomar lá, ela queria me mandar para a diretoria, só que a professora J. viu e me levou para a sala da A., lá ela conversou comigo.
Em 2013 comecei levando tapa na cara e borrachada, mas continuei me comportando. Quando passei para o 7º ano me apaixonei, foi no final do ano.
 Quando foi chegando perto do Natal meu Pai e minha Mãe se separaram, eu e meus irmãos ficamos muito tristes, mas ainda bem que passamos o Natal e Ano Novo juntos.
Em 2014 meu pai e minha mãe repartiram a casa já que a casa é grande, eles viviam brigando, meu pai vivia chorando por causa da minha mãe, eu pensei até em me matar e usar drogas, não aguentava mais. Depois de 5 meses separados meu pai parou de usar Crack, seguiu só fumando maconha, de vez em quando eles voltaram e eu fico  muito feliz, mas por lado o meu coração ainda está sofrendo muito. Sabe o que eu acho? Que nessa vida ninguém é feliz por completo.

 Tchau a todos que leram e que não leram ainda. 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

B.

Minha história começa assim...
Em 2000 minha mãe me teve, meus pais ficaram muito felizes. Daí fui crescendo e minha vida foi ficando divertida, então veio a minha irmã M., e um ano depois veio a S. e ficou tudo muito legal. Nossos pais ficaram felizes por todas nós termos vindo ao mundo.
Com nós 3 juntas os anos se passaram muito rápido, minha mãe e meu pai foram levando a vida conosco.
Quando eu tinha 12 anos minha mãe teve o E., meu pai fez uma festa, afinal, todos estes anos tendo filhos e nunca tinha vindo um menino. O E. nasceu em 15 de dezembro.
Em 2012 eu tinha ficado com um guri, daí meu pai ficou sabendo e bateu no guri, ele que só tinha três dentes, agora ficou com um, meu pai também tirou o meu celular, eu fiquei muito triste. O garoto acabou indo embora para Porto Alegre, onde ele morava, parece que era em uma favela.
Em 2014 fiquei muito feliz por que meu pai começou a me dar as coisas. No verão meu pai se associou nas piscinas e assim sigo levando minha vida até agora.

Beijos Profe Cíntia, desculpa pelo que eu fiz na última aula, não vou mais desobedecer a senhora.  


D.

A minha infância não foi uma das melhores, passei por vários momentos na minha vida, etapas boas e ruins.
Dês dos meus três anos de idade comecei a entender e ver a vida como ela é de verdade. Tenho uma família, mas não posso dizer que sou feliz com ela , pois estaria mentindo.
Tenho 4 irmãos, um deles morreu, ele se chamava A., os outros se
chamam C., A. e D., o Cleiton é meu irmão mais velho, ele é meu irmão só por parte de mãe. Meus pais se chamam L. e S., eles são felizes, mas de vez em quando discutem. Meu pai era praticamente alcoólatra,ele bebia e não conseguia parar até não ver o fim.
Nós moramos em várias cidades, no interior também. Em 2013 eu morava no interior de Barros Cassal, ali estávamos longe dos nossos parentes, era meus irmãos, meus pais e eu. Meu pai nesta época vivia bêbado, tinha dias que nem aparecia em casa, e quando ele aparecia chegava bêbado, brigava e batia na minha mãe, assim eu cresci, vendo, ouvindo, tendo medo e chorando.
Uma época eu cansei de tanto ver meu pai batendo na minha mãe, mas eu não podia fazer nada, me escondia e ficava só escutando. Seguido eles se separavam, mas acabavam sempre voltando, chegou uma época que eu pensei que minha mãe gostava de apanhar, ou ela tinha medo que o pai matasse ela.
Passamos 3 anos no interior, depois fomos para Barros Cassal, lá
piorou tudo, meus pais brigavam todos os finais de semana.
Chegou um tempo que meu pai queria matar os irmãos dele e até a mãe
dele. Minha avó até tentou internar ele, mas não adiantou. O médico
falou que ele estava assim por que guardava raiva, dor, sofrimento,
rancor de quando ele era criança, a minha avó tinha fama de puta e
fazia várias coisas com os homens na casa dela, ela não se importava com os filhos, assim meu pai cresceu vendo e escutando tudo isso, por isso que ele bebe até hoje, para afogar as mágoas. Dizem que ele batia na minha mãe para descontar a raiva que ele sentia.

Depois de alguns meses minha avó foi falar com o meu pai, daí eles decidiram ir para a igreja, o que não adiantou de  nada, acabamos indo morar em Casca. Lá meu pai arrumou encrenca e foi longe demais, ele matou um homem com um 38, acertou 5 balas nele, uma pegou de raspão no meu tio, assim meu tio ficou em coma e o meu pai ficou foragido, ele se apresentou depois de 48 horas, no fórum decidiram que ele ficaria em liberdade até sair a sua condenação.
Depois do acontecido voltamos para Barros Cassal e começamos uma vida nova. Estava tudo indo bem, passaram-se 7 anos e saiu a condenação do meu pai, ele pegou 14 anos de prisão, isso foi a gota d’água para nós.
Assim posso dizer que sou uma menina que já sofreu muito, passei por altos e baixos, mas nunca deixei de olhar para frente. Sei que o meu futuro é estar acima do que eu nunca alcancei, é buscar alcançar os objetivos mais altos e ainda poder dizer que tive uma vida nada fácil, mas lutei muito e não me deixei rebaixar.
Ignorei muitas pessoas que me diziam que eu era bandida como meu pai. Em primeiro lugar quero dizer que meu pai não é bandido, ele pode ser para vocês, mas para mim ele sempre vai ser aquele homem que me ensinou a vencer os obstáculos que vem pela frente, me ensinou a não confiar em ninguém, por que segundo ele, até a nossa sombra nos abandona no escuro. Enfim, recebi várias lições de moral, pretendo guardá-las para o resto da vida.

Hoje posso dizer que sou feliz, mesmo tendo passado por tudo que já passei, estou de pá e assim pretendo ficar.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

N.

Meu nome e N., tenho 14 anos, estudo na Escola Alexandre Bacchi, agora  quero contar minha história para vocês,  espero que vocês gostem.
 Moro com minha mãe, com meu pai, com minha avô que é deficiente e com meus irmãos.
Até os 4 anos estava tudo bem com a minha família, quando eu fiz 5 anos meus primos estavam indo para casa e sofreram um acidente de carro, bateram em um ônibus, eu e minha família choramos muito pelos meus primos que morreram, quando chegamos  do hospital, a minha mãe e a R. foram para casa da R., a mãe dela tinha morrido pouco tempo antes e a Rita que tinha encontrado ela morta na cama, depois desse dia nós nunca mais fomos felizes.
Lembro que no velório a R. botou a mão no lenço da mãe dela e até hoje toda vez que ela encosta na cortina ela pensa na mãe dela.
 Então foram se passando os anos e a gente foi voltando a ser feliz, mas em 2012 meu pai e minha mãe brigavam muito, ele ia para gandaia e minha mãe vivia dizendo que ia se separar. Então teve um dia que minha mãe e meu pai brigaram e ele foi camanguia, daí minha mãe pediu o divórcio e se separou, eu e meu irmão choramos muito, eu fiquei muito revoltado.
 Os anos se passaram e veio 2013, meu tio morreu e  nós sofremos, mas mesmo depois desta tragédia estamos aqui, fortes para aguentar qualquer coisa.

 Obrigado! Por este ano terminei minha história, gostei muito de contar para vocês, espero viver ainda muitas alegrias para poder contar novamente. Beijão profe Cíntia


W.

Oi! Meu nome é W. e vou contar um pouco da minha história de vida.
Tudo começou quando minha mãe estava grávida, com 8 meses de gestação. No dia em que eu nasci minha mãe estava se sentindo muito bem, ela conta que quando foi se deitar sentiu algo estranho na sua barriga, então ela foi até o hospital e lá ela ficou sabendo que era a hora da minha chegada. Ela teve que ir direto fazer a cessaria, poie eu e minha mãe corríamos risco de vida, eu havia feito coco no útero dela, assim podia pegar uma infecção ou acabar comendo o que eu tinha feito, enfim, podia morrer.
Graças a Deus acabou tudo bem comigo e com a minha mãe, pois Deus na sua infinita misericórdia desceu sobre as mãos da Dr. Andréia e eu consegui nascer saudável e forte com 4,600 Kg.
O tempo passou e fui crescendo, quando eu tinha um ano e um mês, meu irmão ganhou uma coleção de morrinhas, meu pai não deixava ninguém mexer, até que um dia minha mãe deu para mim brincar e eu quebrei tudo, contam que meu irmão chorou muito.
Segui crescendo até que ganhei uma bicicleta, BMX, caí e levantei muito até que aprendi.
Quando eu tinha 5 anos, meu irmão nasceu, fiquei muito feliz por ter mais um irmão, o nome dele é L., segui cuidando do meu irmão e ele foi crescendo também.
Com nove anos comecei a ir para a AGE no verão, foram umas férias muito louca, bem legal. Fui para Bento Gonçalves com o meu primo H., foi muito bom.
Com 12 anos conheci a profe Cíntia Lamonatto, ela é bem legal, me ensinou bastante coisas.
Esqueci de contar uma coisa que aconteceu no passado, a minha prima faleceu, foi o pior dia da minha vida, ela morreu no hospital, a doutora disse que morreu de infecção no crânio.
Ano passado fui para o Parque das Águas com a minha família, foi muito legal. Agora estou aqui seguindo em frente.

Obrigada por lerem a minha história de vida.      

R.

Oi galera! Meu nome é R., tenho 13 anos e vou contar um pouca da minha história de vida.
Minha infância foi legal, mas teve algumas tristezas, uma delas foi a pior da minha vida, foi quando minha mãe morreu de ataque cardíaco, foi ano passado, neste ano morreu a minha dinda também, mesmo assim, agora posso dizer que estou bem, tenho meus avós para me cuidarem.
Na escola gosto de todas as minhas professoras, elas são muito legais comigo. Quanto a minha vida amorosa , gosto de uma menina do 8º ano e nos meus sonhos vou pintar o olho.

Quando eu crescer quero trabalhar na Sulmaq e no futuro não sei o que vai acontecer.


V.

Quando eu era pequeno tudo era legal, mas com o tempo foi ficando chato, meu pai começou a me enxergar, me atirando para vagabundo, eu faço tudo para agradar a ele, mas nunca está bom para ele.
 Aos 12 anos de vida já arrumei um emprego para não precisar depender dos meus pais, mas mesmo trabalhando meu pai continua implicando com tudo o que eu faço. Minha mãe é legal as vezes, sim porque tem um sobrinho meu que mora com a gente, então as vezes parece que ela me esquece, dá carinho só para meu sobrinho, eu sinto falta de carinho também, mas eles não me dão, só para J. meu sobrinho eles dão sempre, mas tudo bem, com o tempo tive que me acostumar com a falta de carinho.

Agora eu tenho 14 anos e sou muito feliz, gosto muito de trabalhar, nos últimos tempos, meus pais começaram a me ver quieto e começaram a me dar carinho, agora meu pai se gava para todos os vizinhos que o filho dele é um ótimo menino e que vai dar trabalhador, agora eles tem orgulho de mim.

M.

Oi! Meu nome é M., tenho 12 anos, moro com meus pais, a M. e o M., tenho 3 irmãos.
Minha infância não foi muito boa, minha mãe antes de se converter na igreja, ela só bebia com o meu pai, ela nem dava bola para mim e para os meus irmãos.
Para vocês terem uma ideia, meus dindos moravam na frente da minha casa, nessa época eles estavam de briga com a minha família, meus dindos me amavam e meu pai não me deixava  ir lá, assim meus  dindos iam me pegar escondidos dos meus pais.
Teve uma vez, de tarde, que eu tinha trepado na janela em cima de uma cadeira e comecei a chorar por que queria ir na casa da minha dinda, eles ficavam fazendo sinal que era para mim ir lá, então subi em uma cadeira que tinha perto da janela e me joguei, caí com tudo no chão.
Nessa época todo mundo dizia que eu era muito chorona e gueluda, tinham vontade de botar um pano na minha boca para não me ouvir chorar. O tempo foi passando e eu fui crescendo e parando de ser chorona, mas as vezes ainda sou gueluda.
Nossa vida começou a mudar depois que a minha mãe passou a ir para igreja. Meu pai começou a fumar droga com os meus tios, minha mãe sofria muito com o meu pai, agora ele parou de loquiar, mas ainda fuma.
Até que um dia comecei a estudar na Escola Alexandre Bacchi, no começo foi muito bom, daí comecei a fazer amigos, alguns bons e outros ruins, assim comecei a incomodar. Não sei como as professoras me aguentavam e me passavam. Atualmente estou no 7º ano e as vezes eu ainda incomodo.
O dia 18-08-2014 foi muito especial para mim, foi o dia em que nasceu a minha sobrinha, a E., ela nasceum com 2,600kg, agora ela está com 2 meses e é uma fofura. Esse ano também a minha mãe começou a trabalhar no hospital.
Teve uma coisa muito legal que aconteceu em 2013, eu, minha turma e outras pessoas fomos para o Parque das Águas, foi o dia mais divertido da minha vida, me diverti muito com as minhas amigas, na ida passei mal e vomitei em cima da minha profe, eu gosto muito dela, apesar das nossas brigas, espero esse ano ir viajar de novo.

Bom, acho que é isso, beijos!


J.

Meu nome é J., tenho 12 anos, nasci dia 19/03/2012, moro em Guaporé, Rio Grande do Sul. Agora vou contar um pouco do que aconteceu em 2014.
Comecei estudar na Escola Alexandre Bacchi e logo no começo já percebi que não ia bem, porque eu só incomodava  junto com meus colegas, não era bom e também não era ruim, tinha 4 colegas meus que incomodavam comigo, o DICK, o JOÃO, o PAULO e o CHRISTIAN. O que eu mais gostava de fazer era incomodar a professora V. e a J., mas eu tenho que melhorar porque eu tirei 5 notas vermelhas e 4 notas boas, imagina o que a professora V. dizia na hora de entregar o boletim, coisas horríveis, meu Deus, era coisas que prefiro nem contar.
Na minha casa é tudo de bom, só que a minha mãe continua fazer coisas erradas. Agora minha irmã E.  foi morar sozinha, com o V., o namorado dela.
Eu só limpo a casa para poder ir na aula de dança, tenho 4 melhores amigas, a May, a Ruby, a Lizi e a Bruninha, elas estão sempre comigo, é uma amizade de longos tempos, e se depender de mim, vai durar pela vida toda, o meu irmão C. também casou com a J., a minha outra irmã C. também se casou com o C., mas todo mundo chama ele de B., o meu outro irmão não casou ainda e eu também não.

Por enquanto é isso que eu tenho para contar, ao menos até o ano que vem.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

V.

Vou contar um pouco da minha história para vocês...
 Em 1992 meus pais se casaram e em 1994 tiveram o primeiro filho, minha irmã B.. No mesmo mês em que a minha irmã ia nascer, meu pai teve meningite e ficou em coma por 8 dias, quando ele se recuperou foi muito feliz para casa, pois haviam lhe avisado que sua filha havia nascido.
Em 1997 veio o segundo filho, meu irmão J. e em 2002 minha mãe engravidou, era a minha vez de vir ao mundo. Neste ano, quando minha mãe estava com 6 meses de gravidez, minha avó materna morreu e no mesmo dia minha irmã quebrou o braço, minha mãe chorava muito por ter perdido minha avó e também por medo de me perder.
 Bom, eu fui uma criança muito feliz. Eu sempre quis conhecer minha avó materna e meu avô paterno. Gosto muito de ler, escrever, mexer no computador e no celular, gosto também de brincar e desenhar.
Minha adolescência está sento muito boa, estou curtindo muito a vida, fazendo cursos e me esforçando na escola, minhas notas estão boas!
Sou uma menina muito alegre, carinhosa e amorosa, gosto muito de animais e quando eu tiver uns 14, 15 anos pretendo ajudar a PAC. Eu estou morando com meu pai, minha mãe, minha irmã e meu irmão, tenho um cachorro, uma gata e dois passarinho. Estou com 12 anos estudo no sétimo ano.
Como toda pessoa tenho sonhos e tento realizá-los. No futuro eu quero ser dona de um pet shop, fazer faculdade para ser veterinária e me formar.

E isto é um pouco da minha história!


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

J.

Bom meu nome é J., vou contar um pouco da minha história. Vamos lá!
Quando eu era criança os meus avós por parte de pai não gostavam da minha mãe porque ela é morena. 
Minha mãe conta que eu sofria muito, pois quando o meu primo nasceu todos me deixaram de lado, mas vamos pular o passado...
Quando meu irmão nasceu, eu pulei de alegria. No passado meu pai bebia muito, brigava com minha mãe, um dia ele jogou uma chaleira de água quente em mim, minha mãe se jogou na frente senão teria queimado todo meu rosto, depois disso meu pai parou de beber.
Agora comecei a trabalhar com meu pai, aprendi a usar aquela máquina que abre canaletas para e colocar fios e tomadas.
Quando fui para a escola a primeira vez fiquei muito feliz, fiz muitos amigos.
Esse ano pretendo passar e ajudar a minha mãe, pena que nem tudo é só alegria, meu pai recaiu e começou a beber  está com depressão.

Meu pai tinha um palio e um scort, daí ele se acidento e acabo com um carro, eu fiquei muito triste, agora temos que ajudá-lo a para de beber e se  e curar da depressão, no mais estamos bem e espero que assim a gente continue.

E.

Meu nome é E., tenho 14 anos, moro com a minha mãe e o meu padrasto.
Tive uma infância que muito triste, morava com a minha mãe e com meu irmão, que é mais velho que eu. Minha mãe me batia muito, ela criou nós sozinha, meu pai bebia muito e incomodava por isso ela se separou dele.
Meu irmão roubava coisas em volta e minha mãe batia em nós dois. Uma vez eu fui junto roubar, daí ele colocou uma linha de pesca dentro da minha blusa, só que o dono do local viu e me xingou, saí com vergonha.
Desde pequeno sempre gostei muito de cavalos, aos 7 anos tinha vários, até que uma morreu enforcada e o outro com dois tiros.
Sempre estudei no Alexandre Bacchi e aqui sempre incomodei bastante, brigava muito em casa e descontava minha raiva na escola, assim reprovei vários anos, mas adoro estar aqui. Fiz vários amigos no colégio, mas também perdi muitos.
Quando fiquei mais velho comecei a aprontar coisas mais graves. Comecei a andar com o meu tio que vendia drogas, daí ele pediu para mim começar a vender e eu pensando em ganhar uns pila aceitei.
Teve uma vez que a polícia me pegou na Vila Verde, era de noite e eu estava com uns guris na rua, quando vi eles joguei tudo fora, eles revistaram nós e não acharam nada. Estava tudo indo bem, mas em pouco tempo minha mãe descobriu, ela percebeu que eu andava aparecendo com dinheiro em casa, até na escola ficaram sabendo, ela ficou brava com meu tio e com minha avó que também sabia e tinha contado para ela, assim parei de vender.
Continuei incomodando, cada dia mais, não aceitava que minha mãe me xingasse e não aceito até hoje, assim sempre brigamos bastante.
Pouco tempo depois aprontei uma bem grave, peguei duas armas, que prefiro não contar quem era o dono, uma era registrada e outra não, então fui dar uns tiros no mato, quando era de noite todo mundo já estava sabendo, assim tive que devolve uma e a outra disse que perdi, mentirinha, tenho até hoje.
Isso foi a gota d’água, minha mãe me mandou morar com meu pai. Troquei de escola e de bairro, fui morar no santo André e passei a estudar no Jairo Brun. Lá morávamos eu e o meu pai, era bem legal por que eu passava o dia em volta, saía todos os finais de semana, ia para as baladas, bebia, brigava, pegava umas meninas...
Depois de um tempo minha mãe pediu para mim voltar, e eu voltei para a minha casa, para a minha escola e para o meu bairro. Na verdade voltei por causa de uma garota, mas hoje percebi que era só ilusão,por que quando cheguei na escola já me apaixonei por outra e começamos a namorar.
Fiquei muito feliz de voltar para o Alexandre Bacchi, aqui é o meu chão, estou tentando me comportar, mas não é fácil.
Uma vez eu roubei R$ 200,00 do meu tio, gastei tudo em festa, quando ele descobriu saímos no soco, levei um, mas ele também levou. Hoje está tudo bem, conversamos.

Então isso é um pouco da minha vida, tem muito mais, mas prefiro deixar em of. Para o futuro espero melhorar, ser feliz com uma garota e conseguir tudo que quero. Quero também que algumas pessoas da minha família morram.

A.

Meu nome é A., tenho 15 anos.
Sofri muito na minha infância, perdi meu pai quando tinha 5 anos, daí meu avô tirou eu e meus irmãos da minha mãe, mas hoje em dia eu tenho nojo dele.
Não gosto de comemorar o ano novo, pois foi o dia que meu pai morreu, ele morreu bem a meia noite.
O tempo passou e minha mãe decidiu ir embora para S. L., lá ela conheceu um homem, ele tentou matar a minha mãe, meus irmãos e eu, ele já tinha feito 5 buracos atrás de casa para nos enterrar, sorte que Deus mandou a polícia naquela noite, minha mãe conseguiu pular a cerca dos fundos e deixou nós dentro de casa, assim ela conseguiu chamar outros policiais. Quando a polícia chegou, bateu muito nele, ele chegava gritar por socorro e acabou preso.
Depois que minha mãe se separou dele, ela conheceu outro homem, o B., logo ela engravidou e teve meu irmão R., só que também não deu certo e ela se separou novamente.
Agora estou muito feliz por que nós estamos longe deles.

SOU MUITO FELIZ!

B.

Bom eu me chamo B., tenho 13 anos, nasci no dia 04/04/2001.
Meus pais se chamam A. e D., tenho 4 irmãos, o A., o A., o A.e a B., comigo somos 5.
Minha infância foi muito sofrida, a cada dia eu ficava sabendo de uma notícia ruim, na verdade nunca fui feliz, tenho a minha mãe com câncer no pulmão e meu pai com depressão.
Minha mãe descobriu que tinha câncer no dia 11/09/2011, foi muito difícil para mim. Quando eu descobri, tentei me matar, mas não deu muito certo, minha irmã viu e pediu ajuda, assim fui levada para o hospital, eu não conseguia nem caminhar, quando cheguei na porta do hospital desmaiei. Quando eu acordei estava com um tubo na minha boca e meus familiares estavam ao meu redor chorando.
 Eu tinha dez anos quando descobri que minha mãe tinha câncer, naquela época eu não sabia o que fazer, pensava em muitas coisas até cheguei a uma conclusão, aprendi que independente do que está acontecendo, não podemos demonstrar fraqueza, temos é que erguer a cabeça e seguir em frente. Pra mim foi muito difícil entender isso, mas aos poucos fui conseguindo. Cheguei a pensar em desistir de tudo, mas percebi que não valia a pena, já que era a hora que minha mãe precisava de mim. Assim percebi que “a vida é para quem topa qualquer parada e não para em qualquer topada”, poucos entenderão esta lição de vida.
Na vida temos que saber como lidar com as pessoas , temos que saber perdoar mesmo quando sabemos que a pessoa está errada.
A vida não é nada fácil! Tenho muitos amigos, mas os verdadeiros posso contar nos dedos, estes me ajudaram bastante, me deram apoio nas horas que eu estava desesperada. Enfim aprendi que se você tem algum familiar doente, seja qualquer doença, não demonstre fraqueza perto da pessoa, erga a cabeça e siga em frente, por que com certeza Deus tem algo planejado para a sua vida, se der vontade de desistir, olhe para a pessoa doente e pense se realmente vale a pena abandoná-la na hora mais difícil. Temos que ser fortes para agüentar, temos que confiar para seguir.
Se você está batalhando até hoje, continue assim, pois no final você verá o quanto foi bom você não ter desistido, nunca devemos baixar a cabeça nas horas difíceis.
Penso que minha mã me cuidou quando eu era pequena e agora é minha vez de cuidar dela. Muitas vezes quando falo da minha mãe dou um sorriso, quando na verdade o que eu queria mesmo era estar chorando. Na verdade nem sei porque está acontecendo tudo isso comigo e com a minha família.
Embora eu diga para todo mundo não baixar a cabeça e seguir em frente, tem dias que eu também recaio e não acredito em mais nada.
Muitas pessoas dão risada da minha cara quando ando com a minha mãe na rua, talvez por que está sem cabelos devido as rádios, isso dá muita fraqueza, fez cair todos os cabelos. Na verdade eu só queria um pouco de respeito, queria que entendessem que a  minha mãe não é igual a deles.
Eu dou valor para minha mãe! Eu cuido dela, levo o café todos os dias para ela na cama, eu ajudo ela a se vestir e não tenho vergonha de sair com ela, onde ela está eu estou.
Digo para todos que lerem a minha história... Dê valor para sua mãe por que depois não vai ser através de choro que você vai tê-la de volta.

Bom! Essa é a minha história!  Abraços!   

M.

Meu nome é M., nasci no dia 19/10/2001, nasci no hospital da cidade de Passo Fundo, às 12h. Minha mãe ficou chorando quando eu nasci, pois nasci com um quilo e setecentos gramas. Meu pai me levou para casa e me colocou na cama junto com a minha mãe e ele também deitou na no meu lado, quando ele acordou era cedo e ele fez a mamadeira e eu dormi, daí ele saiu de mansinho para não acordar ninguém e foi trabalha e minha mãe acordou 6h30mim para chamar minha irmã B. para levantar, minha mãe cuidava a hora da B. sair para escola, eu e a D. acordávamos tarde de mais.
 Meu pai chegava às 18:00 e nós já tínhamos tomado banho dentro de casa. A mãe e o pai brigavam muito daí nós chorava demais fechado dentro de casa, então minha mãe pegava meu pai pelos cabelos.

Hoje está tudo legal! 

C.

Meu nome é C., tenho 14 anos de idade e vou contar um pouco daminha história.
Nasci no dia 23 de maio de 2000, com 10 meses comecei a caminhar e já tinha os dentinhos. As primeiras palavras que pronunciei foi “mama” e “tatá”, com um ano e oito meses já pedia papa e água, já falava papai e mamãe. Com dois anos de idade já fugia da minha mãe e ia na vizinha. Chorava para ir na creche e gostava de brincar na areia.
Com 3 anos pulava de uma cama para outra. Com 5 anos sempre queria lavar a louça, pegava a cadeira e encostava na pia e dali  não queria mais sair.
Com 6 ou 7 anos aprendi a andar de bicicleta e a me esconder dentro da máquina de lavar. Uma vez ganhei um carrinho e quando eu  estava brincando na escola acabei caindo, fui rolando até o último degrau.
Quando meus pais se separaram, fomos morar em outra casa com o meu padrasto. Com 8 anos comecei a estudar no Alexandre Bacchi e ir no SESI. Sempre participei das excussões do SESI.
Com 12 anos ganhei um cachorrinho que chamamos de Lulu, também comecei a fazer curso de informática na Unisoft. Com 13 anos dei o meu primeiro beijo, não quero comentar o nome dela, mas foi a partir daí que começaram as brincadeiras boas, como o Jogo da Garrafa, então as coisas começaram a melhorar e vieram várias paixões, uma após a outra.
Em 2014 comecei a emagrecer e crescer, já passei da minha mãe e do  meu padrasto, só falta passar do meu pai e do meu irmão.
Esses tempos comecei a namorar uma guria, mas daí os pais dela não aceitaram o namoro e tivemos que parar de nos ver. Hoje estamos aí.
Esse foi um pedacinho da minha história.