domingo, 31 de agosto de 2014

D.

Olá! Sou a D., tenho 14 anos.
 Minha vida foi boa, mas não mil maravilhas. Não lembro muito da minha infância, mas vou contar o que lembro.
      Tudo começou em 18 de junho de 2000, quando nasci, a gestação da minha mãe foi muito tranquila e esperada. Nasci em Guaporé, cesariana no hospital Manuel Francisco Guerreiro, com 50 cm, 3 quilos e 700.
Como eu havia dito, não lembro muito da minha infância , lembro que no dia  16/06/06  no sábado a tarde iria ter minha festa de 6 anos, até que a minha mãe recebeu uma ligação que o meu avô materno havia falecido, minha festa foi cancelada, não senti  muito pela perda, até por ser muito nova e ter pouco contato com eles, só ia vê-los nos domingos, então não éramos muitos apegados.
         Lembro que brincava muito com a minha irmã, eu e ela temos 7 anos de diferença, brincava muito com meus primos, primas, amigos e amigas.
    Meus pais se separaram muitas vezes, eu como sempre ia morar com a minha mãe, não aceitava, mas como sempre eles voltavam, a última vez que meus pais brigaram foi por meu pai ter enjerido bebida alcoólica.
 No fial de 2013 eles acabaram se  separando novamente, não aceitava, chorei muito, fomos  morar com minha dinda,                                                   era bom até,  mas eu não conseguia aceitar, percebia que não havia volta, minha mãe, minha irmã e meu cunhado já  tinham comprado um terreno e a planta da casa já estava pronta, mas meus pais conversaram e acabaram voltando novamente. Fiquei muito feliz! Acho que eles ficaram 3 meses separados.
Quando voltamos para casa, meu avô paterno descobriu que estava com câncer no estômago. No dia 25 de fevereiro, já em 2014, ele veio a falecer. Lembro que quando recebi a notícia eu pena  havia acordado, não acreditava, não podia ser verdade, comecei a lembrar  que não iria mais vê-lo na área de casa, brincando com a minha cachorra, não iria mais ter sua companhia  para tomar chimarrão... Mas se Deus quis assim, assim foi!
No velório dele fui eu quem li o histórico, logo após saí chorando. Hoje queria dizer para o meu avô queria que a saudade está grande, e que eu o amo muito, e  gostaria de lhe dar mais um abraço.
Mudando de assunto... Me dedico ao máximo  na escola para nunca rodar, tenho um certo amor de infância por caminhão, herdei  do meu pai. Valeu pai! Sempre que falo que quero ser caminhoneiro a mãe não gosto.
Tenho ótimas amizades, pessoas que me fazem bem e que apoiam em que tudo.
    Agora na minha casa moramos eu, minha mãe e meu pai, tenho uma cachorra e um passarinho, e a minha avó que mora na casa ao lado.
 Minha irmã tem 21 anos e meu cunhado também, vou dormir no casa dois todos aos finais de semana, eles me levam por tudo e me apelidaram de chaveirinho, gosto muito deles.
Enfim, esta é a minha história.   

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